Direitos trabalhistas: o que todo trabalhador precisa saber para não perder valores após a demissão
Os direitos trabalhistas são garantias previstas em lei para proteger o trabalhador ao longo da relação de emprego e, principalmente, no momento da demissão. Ainda assim, milhares de brasileiros deixam de receber valores aos quais têm direito todos os anos — muitas vezes por falta de informação, erros administrativos ou ausência de conferência adequada.
EQUIPE DEMITIDOS
12/27/20253 min read


Direitos trabalhistas: o que todo trabalhador precisa saber para não perder valores após a demissão
Os direitos trabalhistas são garantias previstas em lei para proteger o trabalhador ao longo da relação de emprego e, principalmente, no momento da demissão. Ainda assim, milhares de brasileiros deixam de receber valores aos quais têm direito todos os anos muitas vezes por falta de informação, erros administrativos ou ausência de conferência adequada. Especialistas alertam que a maior parte das perdas não ocorre por má-fé, mas por desconhecimento dos direitos assegurados pela legislação trabalhista e pela complexidade das regras aplicáveis a cada tipo de desligamento.
Quais são os principais direitos trabalhistas na demissão
Ao encerrar um contrato de trabalho, o empregado pode ter direito a diferentes verbas, a depender do tipo de demissão, do tempo de serviço e das normas coletivas aplicáveis. Entre os principais direitos estão: saldo de salário; aviso-prévio (trabalhado ou indenizado); férias vencidas e proporcionais, com adicional constitucional; 13º salário proporcional; depósito do FGTS; multa de 40% do FGTS, nos casos previstos em lei; liberação de guias para saque de FGTS e seguro-desemprego, quando aplicável. Além dessas verbas básicas, podem existir valores adicionais previstos em convenções ou acordos coletivos, como indenizações, benefícios estendidos ou diferenças salariais.
Por que tantos trabalhadores deixam valores para trás
A perda de direitos trabalhistas após a demissão é mais comum do que se imagina. Entre os principais fatores estão: erros no cálculo da rescisão; informações incorretas enviadas pelo empregador aos sistemas oficiais; desconhecimento do trabalhador sobre seus direitos; demissões em massa ou desligamentos em períodos de crise; contratos suspensos ou alterados em situações excepcionais, como durante a pandemia. Em muitos casos, o trabalhador só descobre que houve pagamento incorreto anos depois, quando o prazo para questionamento já está avançado.
Verifique seus direitos trabalhistas
Após a demissão, é comum que o trabalhador foque apenas no recebimento imediato das verbas básicas, sem perceber que outros valores podem não ter sido pagos corretamente. Além de FGTS, férias e 13º salário, podem existir diferenças relacionadas a: horas extras; adicionais legais; multas rescisórias; indenizações previstas em convenção coletiva; benefícios não incorporados ao cálculo final. Plataformas de orientação trabalhista, como o *Demitidos*, auxiliam trabalhadores a entender se todos os direitos foram corretamente quitados, com análise individualizada e linguagem acessível. Conferir seus direitos é uma forma de proteção, não de conflito.
Cada tipo de demissão gera direitos diferentes
Nem toda demissão gera os mesmos direitos. A legislação distingue, por exemplo: demissão sem justa causa; pedido de demissão; demissão por justa causa; rescisão por acordo entre as partes; término de contrato por prazo determinado. Cada modalidade possui regras específicas, o que torna fundamental *avaliar o caso concreto antes de concluir que a rescisão foi correta.
FGTS, PIS/Pasep e outros benefícios trabalhistas
Além das verbas rescisórias, o trabalhador pode ter direito a benefícios como FGTS, abono salarial PIS/Pasep e seguro-desemprego, desde que cumpra os requisitos legais. A não liberação ou o não saque desses valores pode indicar falhas no cadastro ou inconsistências no vínculo empregatício, reforçando a importância de uma análise mais ampla da situação trabalhista.
Orientação adequada evita prejuízos financeiros
Especialistas reforçam que informação e orientação são essenciais no pós-demissão. Conferir documentos, cálculos e benefícios pode evitar perdas financeiras significativas e garantir que o trabalhador receba tudo o que a lei assegura. A recomendação é que o trabalhador não se limite ao valor recebido no momento da rescisão, mas busque compreender todo o conjunto de direitos envolvidos. Informação é o principal direito Em um mercado de trabalho dinâmico e marcado por constantes mudanças, conhecer os direitos trabalhistas é uma forma de proteção financeira e jurídica. Mais do que um direito formal, a informação permite ao trabalhador agir de forma consciente, preventiva e segura, evitando prejuízos silenciosos que podem comprometer sua estabilidade após a demissão.
Fontes
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – Decreto-Lei nº 5.452/1943
Constituição Federal, art. 7º – Direitos dos Trabalhadores
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – Cartilhas e orientações oficiais
Caixa Econômica Federal – FGTS e Abono Salarial PIS
Banco do Brasil – Abono Salarial Pasep
Tribunal Superior do Trabalho (TST) – Jurisprudência trabalhista consolidada
Conteúdos jornalísticos de referência, como a IstoÉ Dinheiro
POWERED BY








+
Uma empresa
Alameda Grajaú, 219 Alphaville, Barueri SP, 06454-050
© 2026. All rights reserved.
